PALESTRA PUCPR

PALESTRA PUCPR

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma carreta carregada de Álcool explodiu após tombamento na BR-262 - Minas Gerais

No momento em que profissionais tentavam virar a carreta, um dos tanques explodiu


Um homem morreu nesta quinta-feira (16) após a explosão de uma carreta carregada com 40 mil litros de álcool combustível que estava tombada na BR-262, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda segundo a corporação, outra pessoa ficou ferida no acidente e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Os dois sentidos da rodovia foram fechados, segundo a polícia.


De acordo com a PRF, a carreta tombou por volta das 8h desta quarta-feira (15) e, por conter produto inflamável, era retirada com apoio do Corpo de Bombeiros e da PRF. Segundo a polícia rodoviária, o trecho foi fechado minutos antes do início da operação para a retirada da carreta. Uma equipe da Suatrans, empresa responsável pelo controle de acidentes com produtos perigosos, retirou parte do combustível da carreta e bombeiros resfriaram os tanques para evitar acidentes, de acordo com a polícia. Ainda segundo a polícia, não é possível retirar todo o combustível do veículo neste tipo de caso. No momento em que profissionais tentavam virar a carreta, um dos tanques explodiu. O homem que morreu trabalhava na empresa. Segundo a PRF, a Suatrans foi contratada pela empresa que fazia o transporte do combustível.



Em contato com o G1, a Suatrans informou que está em contato com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para tomar as providências necessárias.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) estão no local para analisar o impacto ambiental causado pelo vazamento de parte do combustível.
No dia 7 de setembro, outra carreta carregada de álcool e um carro pegaram fogo na mesma rodovia, na altura da cidade de Florestal, na região central de Minas Gerais. O motorista não conseguiu sair a tempo do veículo e morreu carbonizado.
Tanque de carreta carregada com álcool explodiu e uma pessoa morreu
Fonte: G1 Minas

domingo, 12 de dezembro de 2010

Transportadoras aderem cada vez mais aos sistemas de gestão Integrada

Pesquisa mostra ações ambientais das empresas do setor


As ações ambientais estão cada vez mais integradas ao planejamento operacional das empresas de transporte e 89% delas já adotam boas práticas ou têm Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). É o que indica a pesquisa Sondagem Ambiental do Transporte, promovida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) agora em 2010. 
 
O levantamento on-line feito com 649 empresas de transporte de carga e de passageiros mostra que a adoção de práticas sustentáveis é mais comum em organizações de grande porte e nas regiões Sudeste e Sul, com menor percentual de adesão a essas práticas no Norte e no Centro-Oeste. Nesse universo, 577 empresas adotam procedimentos ambientais e somente 72 (as 11% restantes) ainda não despertaram para a importância de inserir o cuidado ambiental  como um componente necessário no dia a dia de suas atividades.
 
“Este cenário identifica que as iniciativas ambientais estão relacionadas às características setoriais, porte das transportadoras predominantes na região e nível de exigência dos órgãos e da sociedade local”, conclui o relatório, ao lembrar que a legislação ambiental está mais consolidada nas regiões com maior índice de desenvolvimento do país.
 
O diagnóstico das práticas ambientais no setor foi feito pela equipe do Programa Ambiental do Transporte da CNT, o Despoluir.
 
Resultados
 
Do universo pesquisado, os melhores resultados estão entre as empresas de cargas perigosas: 95% delas adotam padrões ambientais exigidos pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o que inclui, na sua grande maioria, a certificação Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq).
 
No segmento de transporte de passageiros, fatores externos como as exigências expressas nos editais de licitação do serviço público influenciam a adoção da certificação ambiental como um diferencial competitivo. O certificado mais comum é o ISO 14001, também adotado por algumas das empresas do setor de cargas participantes da pesquisa.
 
Em relação ao porte, entre as empresas com até cinco veículos, por exemplo, 6% adotam boas práticas e 1% tem sistemas de gestão. Esse percentual aumenta progressivamente até atingir 33% e 45%, respectivamente, nas empresas com frota superior a 100 veículos. O que demonstra, segundo o relatório, “que as certificações ambientais, com destaque para a certificação ISO 14001, embora reconhecidamente importante para as empresas, estão ainda distantes da realidade das pequenas transportadoras.”
 
Entre aquelas que responderam ao questionário on-line disponível na página da CNT estão transportadoras de carga (351 empresas) e empresas de transporte de passageiros rodoviário (98) e urbano (200).
 
Gestão Ambiental
 
A adoção do Sistema de Gestão Ambiental é uma realidade em 32% das companhias que participaram do levantamento feito pela CNT. Na maioria dessas empresas (61%), ter o SGA significa obter um ou mais tipos de certificação. Os preferidos são o Sassmaq (69%) e o ISO 14001 (22%).
 
A sondagem mostra, porém, que as boas práticas ambientais estão presentes em 69% das transportadoras pesquisadas, independentemente de terem ou não sistemas de gestão.
 
Entre as práticas apontadas como prioritárias pelas empresas estão a manutenção preventiva da frota (78%), a gestão de pneus (73%) e de lubrificantes (72%), o controle de emissões (72%) e a gestão de resíduos (61%). A maioria delas revela também preocupação com direção econômica (70%), gestão de combustível (69%), capacitação, educação e informação (65%) e gestão de baterias (65%).
 
Dados relacionados à certificação ambiental ISO no setor de transportes no Brasil ilustram bem essa busca por práticas sustentáveis. Existem atualmente 41 certificados válidos no setor. Em 2006, havia apenas um.
 
Um fato positivo revelado pela pesquisa é a compreensão das empresas de que a redução de impactos ao meio ambiente garante a competitividade e a permanência no mercado. Responsável pelas ações ambientais do setor, por meio do Programa Despoluir, a CNT pretende usar as conclusões do levantamento como base para o planejamento de novas ações do programa, voltadas para a sustentabilidade e a competitividade das transportadoras.

Por: Sueli Montenegro

sábado, 11 de dezembro de 2010

Transportadores reagem à portaria que restringe o tráfego de caminhões na linha verde



A idéia é encontrar soluções para que os empresários possam se adaptar e ao mesmo tempo os transtornos sejam reduzidos na Linha Verde

Assim que ficou a par da portaria, o setor de transporte de cargas reagiu. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, não concorda com os argumentos da Urbs, e diz que a medida vai prejudicar o setor. Segundo Nunes, a Linha Verde abriga pelo menos sete concessionárias de caminhões e inúmeras transportadoras, que terão o trabalho prejudicado com restrição.
O presidente do Setcepar afirma que os caminhões que apenas cruzam a Capital com sentido a São Paulo ou ao Sul do País, estão utilizando, de fato, o Contorno Sul. Quem usa a Linha Verde está trabalhando em Curitiba, disse. Nunes pede que o assunto seja discutido mais profundamente. Ele quer uma oportunidade para mostrar os prejuízos para o setor se a portaria for implementada.


Mais discussão e debate é o que também quer a Federação das Empresas de Transporte no Estado do Paraná (Fetranspar). Em matéria no site da Federação, a diretoria da entidade afirma que “defende o amplo debate entre transportadores, entidades de classe, Prefeitura, sindicatos da categoria sobre o tema. A idéia é encontrar soluções para que os empresários possam se adaptar e ao mesmo tempo os transtornos sejam reduzidos na Linha Verde”.
Ainda conforme o site da Fetranspar, “A portaria está sendo duramente criticada pelos transportadores e concessionárias de caminhões instalados na região. Em outras cidades, como São Paulo, por exemplo, há estradas que sofrem restrições parecidas, mas não há proibição integral para circulação de carretas”.
A Fetranspar participou de uma reunião com a Urbs, ontem. Outras reuniões com a participação de representantes do TRC (Transporte Rodoviário de Cargas) e da administração municipal serão realizadas para discutir o assunto.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Aconteceu em Araucária Simulado com Produtos Perigosos organizado pelo PAM NUDEC


O Evento chamou a atenção de moradores que passavam pelo Local, alguns não acreditavam que era apenas uma simulação.
 Na Manhã desta quarta feira (08), o Plano de Auxilio mutuo realizou um simulado com produtos perigosos na cidade de Araucária – (PR).O exercício foi organizado pelo Grupo de Transporte e Distribuição (GTD) em parceria com a COMDEC, Corpo de Bombeiros Polícia Rodoviária Estadual, Secretaria de Meio Ambiente, Fábrica Renault e Prefeitura de Araucária.



A simulação foi de um automóvel em alta velocidade, que ao perder o controle, colidiu em  uma carreta que transportava gasolina e capotou, um dos ocupantes do veículo foi arremessado pra fora do carro ficando inconsciente, enquanto o outro ficou preso nas ferragens "consciente". Com o impacto da colisão houve o rompimento de uma das válvulas de descarga do caminhão tanque vazando gasolina. 



Após a retirada das vítimas o veículo de passeio incendiou-se.De acordo com os organizadores, a operação acorreu dentro do que foi planejado, todas as ações foram monitoradas pelos especialistas (observadores) e posteriormente discutido em uma reunião de avaliação que ocorreu na Transportadora Via Dupla.
Foram avaliadas as ações do motorista, equipes de resgate (Vitimas), primeiros socorros, ação de combate ao incêndio, comunicação, isolamento, sinalização, tempo de resposta dos órgãos públicos e privados envolvidos na emergência.


Todos os acionamentos do plano de comunicação foram testados na íntegra e em tempo real, pois o exercício foi praticado o mais próximo da realidade possível. 

O objetivo principal foi alcançado "ressalta o grupo", pois é uma ótima oportunidade de se integrar com as equipes de emergência como Corpo de Bombeiros, Policia Rodoviária Estadual, Defesa Civil, Transportadoras, Distribuidoras de Combustíveis,  aprimorando técnicas preventivas e avaliando os possíveis erros. Em uma situação real qualquer erro ou uma tomada de decisão errada pode significar perdas de vidas, danos materiais e ambientais irreparáveis.
Assista o video  TV Araucária:


Por Marcos Formaio
Fotos:  Carlo Poli ACS; Alan Pypcak